Capitulando– Capitulo Dois: Admirável Mundo Novo – Aldous Huxley

Nesse capítulo o diretor ainda mostra aos alunos o desenvolvimento dos seres humanos. E os alunos observam com fascinação.

Depara se com um experimento com bebês de oito meses que são condicionadas a não gostarem de livros e nem flores, devido a sua classificação.

Outra experiência é o ensino através do sono, que enquanto dormem as crianças escutam sobre quem são e como são os demais, de acordo com sua classe.

Até que o espírito da criança seja essas coisas sugeridas e que a soma dessas coisas sugeridas seja o espírito da criança. E não apenas o espírito da criança mas igualmente o espírito do adulto, e para toda a vida. O espírito que julga, deseja e decide, constituído por essas coisas sugeridas. Mas todas essas são aquelas que nós sugerimos, nós!

Somos a soma daquilo que vivemos, daquilo a qual fomos condicionados, e essas experiências foram decididas por outros.

Assustador!

Taís Caires

8 comentários sobre “Capitulando– Capitulo Dois: Admirável Mundo Novo – Aldous Huxley

  1. Regina Reinhardt disse:

    Esse capítulo é bem interessante, mostra o condicionamento dos seres humanos desde a concepção e depois o condicionamento segue pela infância, o diretor descreve as fases do condicionamento e qual o efeito terá sobre o ser humano formado.

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  2. taaiscaires disse:

    Cada condicionamento para um tipo de classe. Para fazer aquilo para qual foi criado, de acordo com sua classe. Até que ponto somos condicionados ao que nos cerca?

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  3. Regina Reinhardt disse:

    Acho que este condicionamento desde o embrião, se enfocado no mundo atual, reflete muito as condicões em que vivemos atualmente. As pessoas são condcionadas desde a infância, pela família, pela cultura e o meio em que vive, pelos professores, por toda a sociedade e a realidade em que vive e foi criado. Tudo isso influencia e reflete o ser humano onde está inserido. Como disse o autor, somos a soma das sugestões que nos foram inseridas durante toda a vida.

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  4. taaiscaires disse:

    Concordo. O meio que nos cerca desde o nascimento nos molda a ser quem somos, a gostar do que gostamos e pensar como pensamos. Leio e fico assustada, mas não parece que somos muito diferentes na realidade, parece apenas uma nova interpretação da sociedade em que estamos inseridos

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  5. Regina Reinhardt disse:

    Notamos neste capítulo que as classes “inferiores” recebem até mesmo pouco oxigênio, pouco alimento, assim aprendem desde muito cedo a sobreviver com muito pouco. Não se desenvolvem, não possuem inteligência para trabalhos mais intelectuais. O mesmo não acontece hj em dia? As pessoas menos favorecidas não subsistem com muito pouco, em condições dificeis? O mundo atual está repleto disso, muitas pessoas que moram em lugares praticamente insalubres e vivem em condições de miséria e penúria.

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  6. taaiscaires disse:

    O mais triste é ter de concordar ao observar a nossa realidade. Algo que da maneira como está escrita, me causa certo assombro e me assusta mais observar que vivemos assim

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